Motivos e razões para as crianças praticarem ARTERAPIA

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Não é só uma questão de gosto, lazer ou recreação.

A arte vai além. Ela faz parte do processo natural de desenvolvimento cognitivo e até mesmo motor. Por isso, o ensino da arte está presente na escola desde as suas primeiras etapas. Não poderia ser diferente.

A arte na educação escolar desperta a capacidade criadora dos indivíduos, que é tão cobrada no mundo de hoje. Se o mercado de trabalho exige profissionais mutantes e inovadores Qual a importância da arte? Por que estudar a arte na educação? O estudo da arte é importante porque auxilia no desenvolvimento de diversas habilidades, dentre elas: Foco e concentração; Criatividade; Disciplina; Percepção; Senso crítico; Improvisação; Comunicação; Integração social; Imaginação; Para que serve a arte? A arte serve como meio de expressão subjetiva em que se utiliza a
criatividade para demonstrar algo, seja com uma música, pintura, literatura, etc.

Por hora, vamos desvendar algumas das possibilidades da inserção da música, desenho, dança, entre outras expressões artísticas na sessão.

A ideia é que no tempo das sessões o aluno saia preparado para o mercado de trabalho com sua criatividade lapidada podendo exercer diversos tipos de cargos em suas diversas áreas profissionais A meu ateliê de artes pode criar feiras e apresentações que exponham todos os lados das atividades Os aprendizes podem fazer grupos artísticos para exporem ao público os trabalhos aprendidos dentro da galeria, o que é uma forma incrível para estimular também a
capacidade de lidar com o público e sua comunicação

A palavra arte vem do latim ars, que significa técnica ou habilidade Erros comuns cometidos pelos professores, educadores ou pais Não paralisar a criança: para evitar incidentes, como sujar as roupas, a criatividade da criança é freada. A solução passa pela construção de um cantinho onde elas possam se sujar sem problemas.

Não aproximar a criança da arte: é importante levar às crianças aos museus e também ensinar sobre a arte por meio dos livros e da internet. Essa aproximação também deve ser feita por meio de perguntas como: por que escolheu essa cores? Ou por que desenhou desta forma? Sempre acompanhas de uma explicação do educador para complementar as repostas.

Não deixar que a criança pense por si mesma: muitas vezes queremos impor às crianças como elas devem desenhar e as cores que devem utilizar, por exemplo. Mas é importante deixar que elas provem a cores e formas para desenvolver a criatividade. O que pode ser feito, é ajudá-las com conselhos e orientações.

Corrigir a criança: mãos com três dedos e membros desproporcionais. Se você já viu algum desenho de criança, certamente se deparou com uma ilustração assim. Mas corrigir constantemente o pequeno pode causar frustração e a sensação de que está fazendo sempre algo errado. Fique calmo. A criança está em processo de aprendizagem, com o
tempo, ela irá aperfeiçoando os seus desenhos.

Não incentivar o pensamento livre: incentive-as também a expressar ideias diferentes e até mesmo sem sentido. Assim, ela estará desenvolvendo sua genialidade. Não incentivar os seus gostos: Se ela gosta de atuar, incentive-a a preparar uma peça teatral. Se ela gosta de carros, incentive-a a criar um carro de cartolina. Não conversar sobre o que fazem: se uma criança vier te mostrar um desenho de um avião, por exemplo, pergunte a ela como ela imagina que ele voa. Isso potencializa a criatividade dos pequenos.

Conscientização da arte na educação e desenvolvimento. A arte na educação é uma forma de alcançar o conhecimento humano, uma vez que a história da arte acompanha a história do homem e o entendimento da sua subjetividade. Ela também fortifica o ensino e o conhecimento em outras áreas. A arte pode ser relacionada com a ciência, a matemática e suas formas geométricas e a história… ela é a expressão máxima do ser humano.

Por isso, é importante que as crianças tenham acesso não só á história da arte como à aqueles materiais que normalmente já fazem parte da lista escolar do início de ano – lápis de cor, giz de cera, tinta guache, lápis aquarela, cartolina, papel crepom, entre outros materiais que as permitam as crianças a se expressem e se entenderem como seres humanos. Tire-os do armário sempre que possível. Lembre-se sempre que a arte na educação escolar facilita o reconhecimento que o pequeno tem de si em relação aos outros. Além disso, o ensino da arte contribui na construção da percepção do mundo e como expressá-la.

Quando uma criança cria um desenho de uma pessoa, por exemplo, com determinadas características, ela aguça a sua sensibilidade e capacidade de observar e expressar o que viu. O mesmo acontece com o teatro e outras expressões artísticas. Esse processo também se relaciona a identificação. Também quando uma criança transpõe as características de uma pessoa ou personagem para um papel é porque reconhece naquele alguém semelhanças e diferenças.

Os formatos, tamanhos e cores e modelagem das massinhas também dizem muito sobre a aprendizagem. Podem ser indicativos de que as informações e percepções dos objetos e daquilo que está à volta da criança estão sendo absorvidas e interpretadas de maneira completa ou não, isto é, se há o uso dos cinco sentidos humanos, que são o tato, olfato, visão, audição e paladar.

Os efeitos da arte na evolução. Quando somos bebês, se sentimos dor, choramos. Simples assim. Por meio da arte, porém, a criança pratica outras formas de expor suas emoções e as questões sobre o seu estado emocional de maneira mais elaborada do que um simples choro.

Ana Mae Barbosa, que é referência em arte-educação no Brasil, ressalta que o contato da criança e do adolescente com a arte é absolutamente importante, porque nesse processo estão envolvidos “além da inteligência e do raciocínio, o afetivo e o emocional, que estão sempre fora do currículo escolar. Além disso, grande parte da produção artística é feita no coletivo. Isso desenvolve o trabalho em grupo e a criatividade”.

A linguagem artística apresenta características próprias. Muitas vezes, ela consegue ir além de uma linguagem falada, o que é importante para as crianças, uma vez que elas ainda estão aprendendo a estruturar melhor essa linguagem. Com isso, um simples desenho pode, por exemplo, ser utilizado pelos pequenos para a comunicação das emoções, do inconsciente, da ordem do indizível. Tanto que para além das salas de aulas, as artes são também recursos terapêuticos. Em algumas terapias – e não somente de crianças – a arte é apresentada ao paciente com um instrumento de catarse na expressão de sentimentos, pensamentos, traumas, ideias, fantasias e comportamentos emocionais mal elaborados, impulsionando o indivíduo ao movimento de autoconhecimento, de cura e controle sobre si mesmo.

A arte e o senso crítico. Rabiscar, brincar de quebra-cabeças, modelar sucata, criar esculturas de barro, montar
bloquinhos… tudo isso parece ser muito divertido. No entanto, por detrás do divertimento, há um propósito maior. Essas “brincadeiras” não são apenas uma atividade fim. Mais do que isso, são atividades que estão relacionadas ao pensamento e à adoção de uma postura crítica em relação à realidade da sociedade. Por meio dessas ações, as crianças têm a oportunidade de observar o processo de concepção de uma ideia e materializar essa concepção com as suas próprias mãos. Com iniciativas como essa, é possível suscitar a reflexão e avaliações do esforço que foi feito no processo artístico e o resultado que foi obtido com aquele esforço. Ora, isso faz parte do senso crítico.

Aprendizagem com arte. De um modo geral, na prática, os seres humanos aprendem por associações. Estamos
sempre conectando as coisas. Conceitos novos são conectados a vivência e conhecimentos que já foram adquiridos, por exemplo, para absorver e formar saberes. Se não houver qualquer tipo de referência, essa associação pode não ocorrer e a aprendizagem fica prejudicada. Eis então que surge a arte. Ela fertiliza o terreno, fazendo com que a criança associe o que tem vivenciado no ateliê com o conhecimento a percepção até então adquiridos.

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